quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nova vida para os microempreendedores brasileiros

Uma das melhores ações governamentais dos últimos tempos, voltadas para os microeempreendedores, foi a criação da figura jurídica do Empresário Individual (EI), uma nova modalidade de pessoa jurídica, criada para permitir a legalização da situação de empreendedores informais, sem o excesso de burocracia e alta carga tributária dos quais não se podia fugir até pouco tempo.

Desde 1º de julho de 2009 está em vigor no Brasil a Lei Complementar 128/2008 que cria o EI.

São inúmeras as vantagens de legalizar a atividade empresarial através do registro de Empresário Individual. Cito abaixo alguns benefícios da formalização sob a proteção desta legislação:

  • Rapidez: registro imediato e simultâneo no CNPJ, Junta Comercial e INSS;
  • Sem custo: inscrição totalmente gratuita;
  • Baixa carga tributária: após o registro será necessário pagar apenas uma taxa mensal de R$ 57,10 (comércio ou indústria) ou R$ 61,10 (serviços);
  • Benefícios previdenciários para o empreendedor: direito à aposentadorias por idade ou por invalidez, auxílio doença e salário maternidade (mulheres);
  • Benefícios previdenciários para a família: pensão por morte e auxílio reclusão;
  • Acesso bancário como pessoa jurídica: Facilidade no acesso ao crédito e outros serviços bancários;
  • Possibilidade de contratação formal de até um empregado (custo mensal adicional de R$ 15,30);
  • Segurança jurídica: formalização legaliza a situação e evita sanções do estado.


Maiores informações no link abaixo:
Portal do empreendedor

OBS.: Até o momento o registro de EI está disponível apenas para os estados SP, MG, RJ, RS, PR, SC, ES e CE, além do DF.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sobrevivência dos menores



Com o desenvolvimento de cidades do interior e o avanço de redes de supermercado de médio e grande porte, os comerciantes locais podem ver seu futuro ameaçado, a menos que ajam de maneira proativa e criem soluções que os permita coexistir com concorrentes visivelmente maiores.

Obviamente cada mercearia, mercadinho, supermercado etc, deve tomar atitudes específicas para sua realidade, como buscar otimizar seus custos, zelar pelo bom atendimento, inclusive um atendimento mais personalizado distante da realidade do "empacotamento de serviços" oferecido pelas grandes corporações, etc.

Estas atitudes podem ajudar muito, mas em muitos casos será necessário se unir a antigos concorrentes para juntos conseguir obter poder de barganha junto a fornecedores e conseguir acompanhar ações ofensivas das grandes redes, sobretudo políticas de preços muito baixos e margens de lucro muito apertadas (com ganhos de escala).

Uma das formas de concretizar esta união é a criação de cooperativas de varejistas, que consiste na união de diversos varejistas do mesmo ramo (no caso mercados, mercearias, etc) com o objetivo de efetuarem compras em grandes volumes, com preços diferenciados, para abastecimento das empresas pertencentes à cooperativa.

Mais informações sobre cooperativas podem ser obtidas em diversos locais a exemplo dos links abaixo:
OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras - www.ocb.org.br
Sebrae - www.sebrae.com.br
Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cooperativismo